30% dos árbitros das Surdolimpíadas devem ser estrangeiros
Foto: Organização Europeia do Esporte Surdo
Além de milhares de atletas, um evento global como as Surdolimpíadas também trará muitos árbitros a Caxias do Sul. Os profissionais que serão os responsáveis por garantir que as partidas ocorram dentro das regras internacionais, virão de muitos países, como conta Marcio Dias Velasquez, coordenador-geral da arbitragem do evento.
“A gente conseguiu fazer uma mescla bem legal, bem interessante. Então, a gente tem bastante árbitros do Brasil e também árbitros estrangeiros. A gente conseguiu trabalhar com uma média de 20 a 30% por modalidade com árbitros de fora do país”.
A medida de mesclar países, segundo Márcio, é para garantir a isonomia da arbitragem, evitando, ao máximo, que árbitros de determinadas nacionalidades apitem jogos dos seus países.
O recrutamento dos juízes, por sua vez, contou com a parceria de algumas federações esportivas, que auxiliaram na busca dos profissionais.
“Em algumas modalidades, a gente foi muito bem atendido pelas federações gaúchas de cada modalidade, confederações brasileiras também. E em algumas modalidades a gente acabou fazendo recrutamento mais específico com os árbitros mesmo”.