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Das corridas de rua para as Surdolimpíadas: conheça a história do atleta Diogo Trindade



Diogo Trindade, natural de Florianópolis, teve uma infância difícil antes de conhecer o esporte. Com problemas familiares, chegou a fugir de casa e morar na rua, cresceu em um orfanato e encontrou no atletismo uma oportunidade de ter uma vida melhor.


“A dificuldade era muito grande, então eu ia pra rua, cheirava cola, fazia arte, porque eu era criança mesmo e a dificuldade era tremenda. Então, o espaço era pouco pra mim. Mas Deus foi maravilhoso pra mim e me trouxe até o dia de hoje , que hoje sou um grande atleta, respeitado hoje no mundo todo”, conta.

Diogo, que treina pela UCA, União Catarinense de Atletismo e pela Asbac, Associação dos Surdos de Balneário Camboriú, participará da Surdolímpiadas pela primeira vez. Ele vai competir nas provas de 5 mil metros e 10 mil metros no atletismo.


“Não tenha dúvida que vou estar dando o meu máximo. Tudo que eu aprendi é para poder receber um ouro. E depois vem a consequência né, se não vem a medalha vem a classificação para o Japão, que a gente precisa fazer 34 minutos nos 10 mil e abaixo de 15 e 10 nos 5 mil. Então, a gente vai com esse propósito de primeiro a classificação, depois vem a consequência, que é a medalha”, explica.


O atleta de 38 anos, que possui 40% da audição nos dois ouvidos e já conseguiu várias medalhas competindo entre os ouvintes, agora busca uma medalha dourada na Surdolimpíadas.


Confira na reportagem de Jonatan Mombach:




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