José Felipe Ruppenthal
Recentemente, a Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações divulgou os dados do mercado brasileiro de banda larga fixa, revelando que a fibra óptica representa atualmente 72,95% de todos os acessos enquanto os outros 27,05% são ocupados por tecnologias como Metálico, Coaxial, Rádio e Satélite.
No entanto, nem sempre foi assim. O crescimento foi extraordinariamente rápido e é importante dar uma olhada no passado para acompanhar o avanço da fibra óptica no Brasil:
[Participação da Fibra no mercado de banda larga fixa]:
2023: 72,08%
2022: 65,30%
2021: 54,14%
2020: 35,88%
2019: 21,56%
Atualmente, seis estados (Rio de Janeiro, Distrito Federal, Amazonas, São Paulo, Rio Grande do Sul e Alagoas) estão abaixo da média nacional, com taxas de adoção variando de 59,9% a 72,80%.
Em contrapartida, no Amapá (93,9%) e em Roraima (91,7%), a fibra óptica já representa mais de 90% dos acessos, números significativamente inferiores há 5 anos, quando Roraima registrava apenas 3,49% e o Amapá, 23,41%.
Outro destaque notável é o Ceará, onde a fibra atualmente representa 89,43% de todos os acessos, em comparação com meros 10% em 2017.
Essa rápida evolução em um país de dimensões continentais demonstra que o modelo brasileiro é uma referência global no momento. A fibra óptica é um dos pilares essenciais para sustentar as tecnologias emergentes, a nova era de convergência e a transformação digital.
Nossos avanços indicam claramente que estamos progredindo na direção certa.
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