Paixão mundial, o futebol é o esporte que fascina e atrai milhares de pessoas. Na 24ª Surdolimpíada de Verão, que segue até o domingo, dia 15, em Caxias do Sul, ele tem sido uma das modalidades esportivas mais assistidas pelo público tanto nos estádios quanto através das transmissões pelas redes sociais através da XPlay TV.
Entre os países que disputam pelas medalhas, de ouro, prata ou bronze no futebol de campo, inúmeros são os destaques individuais em cada equipe. Treinador de futebol de surdos em sua cidade, Düsseldorf, e também goleiro reserva da seleção alemã de futebol na Surdolimpíada, Dirk Zimmermann chama atenção como um líder no vestiário. Não só pelos seus conhecimentos na posição de goleiro, mas pela experiência adquirida durante seus 57 anos de idade, mostrando ainda vigor aos atletas mais novos.
“Junto com meu time de jovens, não tem problema. Sempre brincamos, nos provocamos. Eu ensino, ajudo. Nós temos bastantes trocas de experiências e, quando eu cheguei aqui no Brasil, eu amei a integração com as equipes, com os atletas. O sorriso das pessoas. O sentimento da referência das Surdolimpíadas é muito positivo. O Brasil só me deu sorrisos”, conta.
Questionado sobre a rivalidade entre Brasil e Alemanha no futebol mundial, Zimmermann disse que o mundo ganha com o futebol dos dois países. Mas confessa que o Brasil, apesar de ter levado 7X1 da sua seleção, ainda possui os melhores jogadores e seleção, mas a Alemanha está cada vez melhor. Zimmermann, que também é treinador, não perdeu a oportunidade e mandou um recado para o Técnico Adenor Bachi, o Tite, em relação à próxima Copa do Mundo no Qatar.
“O Brasil tem seus próprios segredos, as próprias táticas, suas próprias estratégias e a gente percebe isso, mas a Alemanha corre bastante, tem mais força e flexibilidade e tem mais vontade de jogo. O Brasil precisa pegar algumas coisas dessa estratégia alemã e misturar com o que já tem e ver se funciona. No passado, o Brasil, no período do 7X1, desculpa, desculpa, mas aconteceu, porque a Alemanha sempre observa o adversário, observa o Brasil e melhora sua estratégia com base nisso. Naquele jogo, eu fiquei feliz com o Brasil e a Alemanha jogarem e depois me deu um aperto no coração, com 7X1. Meu Deus, o Brasil! Vamos comemorar a Alemanha, mas que pena que foi o Brasil”, lamenta.
Confira na reportagem de Tales Armiliato:
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