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Grávida, brasileira Natália defende a seleção feminina de vôlei na Surdolimpíadas



Força, garra e dedicação, características da maioria dos atletas. Mas nesta Surdolimpíadas, a Natália, da seleção brasileira feminina de vôlei, tem isso em dobro. Isso porque ela não está sozinha nestes jogos: tem a companhia da filha Rebecca, que vai nascer em julho. A atleta perdeu 70% da audição quando tinha apenas quatro anos de idade. Ela está radiante em poder vestir, ainda grávida, a camisa da seleção brasileira.


"É uma sensação muito boa. Foi muito emocionante também, porque eu falo que minha filha vai nascer na quadra daqui a pouco. Dentro da quadra, quando eu entro, tem sete jogadoras e uma menina, a Rebecca. Sou muito grata ao nosso treinador, Rubinho, de ter me dado essa oportunidade de estar aqui com ela. Estou muito feliz de estar aqui para ajudar. Eu tenho certeza que a gente vai poder fazer o nosso melhor para representar o Brasil", conta.

Após as Surdolimpíadas de Caxias do Sul, a camisa 3 do Brasil, destaque dos jogos de 2017, vai dar lugar à mãe Natália. Vai ser apenas uma pausa. E, é claro, a Rebecca vai ter muito do que se orgulhar da mãe. Afinal, a seleção brasileira segue viva na competição. Neste domingo, Natália entra em quadra, mais uma vez, fazendo aquilo que mais ama há 21 anos: jogando voleibol e espalhando alegria.


Confira na reportagem de Angélica Varaschini:



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