José Felipe Ruppenthal
O acesso à internet de alta velocidade é um elemento essencial para o desenvolvimento socioeconômico, diversas organizações internacionais usam o indicador de "acessos a cada 100 habitantes" para ajudar a medir o crescimento econômico, a produtividade, a qualidade de vida e o bem-estar social de um país, estado, região ou cidade.
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD - OCDE) usa esse indicador para monitorar lacunas entre economias, assim como a ITU (International Telecommunication Union) que é a agência da ONU especializada em tecnologias de informação e comunicação.
Por aqui esse é um dos indicadores da Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações, que usa a densidade por população e não mais nos números de domicílios, o que permite comparações mais diretas com indicadores de organismos internacionais.
E como estamos no Brasil?
Atualmente, o Brasil tem 22.94 acessos de banda larga fixa para cada 100 habitantes, de acordo com os últimos números divulgados pela ANATEL em Setembro de 2023.
Essa cifra tem aumentado progressivamente, com 20.7 acessos em 2022; 19.52 acessos em 2021; 13.92 em 2017 e 11.03 em 2013.
Comparando com outros países: Suíça 48.16, Franca 46.62, Noruega 45.66, Coreia do Sul 45.43, Dinamarca 44.80, Chile 22.46, México 19.87 e Colômbia 17.61.
Apesar dos esforços das operadoras, ainda estamos distantes dos parâmetros internacionais de cobertura de rede e velocidade de acesso.
É essencial criar e desenvolver iniciativas para garantir que a banda larga esteja disponível para todos, pois isso é fundamental para o futuro do nosso país.
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