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Transformações no Mercado Brasileiro de Banda Larga Fixa: uma Década de Evolução e Desafios à Vista

José Felipe Ruppenthal



Em 2013, apenas cinco operadoras dominavam 90% de todos os acessos de banda larga fixa no país. No entanto, uma década depois, esse cenário mudou drasticamente, e agora é necessário reunir 832 operadoras para atingir a mesma concentração de acessos.


O ranking (Market Share) das cinco principais operadoras em 2013 era o seguinte:


1a - 30,45%

2a - 29,19%

3a - 18,71%

4a - 11,05%

5a - 1,77%


Em 2023, o ranking (Market Share) das cinco principais operadoras é o seguinte:


1a - 21,09%

2a - 14,10%

3a - 10,44%

4a - 3,26%

5a - 2,65%


No ano de 2019, foi a última vez em que o mercado brasileiro contou com duas operadoras distintas, cada uma com mais de 20% do market share.


Já em 2018, foi o último ano em que mais de três operadoras concentravam pelo menos 20% dos acessos cada uma.


Ao analisarmos a evolução do market share por faixas de concentração (50%, 60%, 70%, 80% e 90%) entre 2013 e 2023, é evidente o momento decisivo que ocorreu em 2017. Nesse ano, houve uma virada significativa.


Além disso, entre 2017 e 2018, houve um aumento notável de 60,3% no número de operadoras que declararam fornecer acessos de banda larga fixa à Anatel.


O movimento entre 2018 e 2023 foi muito intenso, resultando na distribuição de uma quantidade significativa de acessos entre centenas de provedores.


No entanto, esse movimento, especialmente na faixa de 90%, está exercendo uma pressão considerável no outro extremo. Isso sugere que é praticamente inevitável uma onda de grandes fusões para regularizar a outra ponta do market share.


Vamos continuar acompanhando de perto esses movimentos!



O que você acha disso? Comente!




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